quarta-feira, 13 de maio de 2009

13 de Maio de 1917


1ª Aparição de Nossa Senhora

Andando a brincar com a Jacinta e o Francisco, no cimo da encosta da Cova da Iria, a fazer uma paredita em volta duma moita, vimos, de repente, como que um relâmpago.
- É melhor irmos embora para casa, - disse a meus primos -que estão a fazer relâmpagos; pode vir trovoada.
- Pois sim.
E começamos a descer a encosta, tocando as ovelhas em direcção à estrada. Ao chegar, mais ou menos a meio da encos­ta, quase junto duma azinheira grande que aí havia, vimos outro relâmpago e, dados alguns passos mais adiante, vimos, sobre uma carrasqueira, uma Senhora, vestida toda de branco, mais brilhante que o Sol, espargindo luz, mais clara e intensa que um copo de cristal, cheio d'água cristalina, atravessado pêlos raios do sol mais ardente. Parámos surpreendidos pela aparição. Está­vamos tão perto, que ficávamos dentro da luz que A cercava ou que Ela espargia, talvez a metro e meio de distância, mais ou menos.
Então Nossa Senhora disse-nos:
- Não tenhais medo. Eu não vos faço mal.
- De onde é Vossemecê? - lhe perguntei.
- Sou do Céu.
- E que é que Vossemecê me quer?
- Vim para vos pedir que venhais aqui seis meses seguidos, no dia 13a esta mesma hora. Depois vos direi quem sou e o que quero. Depois voltarei ainda aqui uma sétima vez.
- E eu também vou para o Céu?
- Sim, vais.
- E a Jacinta?
- Também.
- E o Francisco?
- Também, mas tem que rezar muitos terços.
Lembrei-me então de perguntar por duas raparigas que ti­nham morrido há pouco. Eram minhas amigas e estavam em minha casa a aprender a tecedeiras com minha irmã mais velha.
- A Maria das Neves já está no Céu?
- Sim, está.
Parece-me que devia ter uns 16 anos.
- E a Amélia?
- Estará no purgatório até ao fim do mundo. Parece-me que devia ter de 18 a 20 anos.
- Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os so­frimentos que Ele quiser enviar-vos, em acto de reparação pêlos pecados com que Ele é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores?
- Sim, queremos.
- Ides, pois, ter muito que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto.
Foi ao pronunciar estas últimas palavras (a graça de Deus, etc.) que abriu pela primeira vez as mãos, comunicando-nos uma luz tão intensa, como que reflexo que delas expedia, que penetrando-nos no peito e no mais íntimo da alma, fazendo-nos ver a nós mesmos em Deus, que era essa luz, mais claramente que nos vemos no melhor dos espelhos. Então, por um impulso íntimo também comunicado, caímos de joelhos e repetíamos in­timamente:
- Ó Santíssima Trindade, eu Vos adoro. Meu Deus, meu Deus, eu Vos amo no Santíssimo Sacramento.
Passados os primeiros momentos, Nossa Senhora acres­centou:
- Rezem o terço todos os dias, para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra.
Em seguida, começou-Se a elevar serenamente, subindo em direcção ao nascente, até desaparecer na imensidade da distân­cia. A luz que A circundava ia como que abrindo um caminho no cerrado dos astros, motivo por que alguma vez dissemos que vimos abrir-se o Céu.

In, Memórias da Irmã Lúcia

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Ás vezes a vida é complicada... A minha colega de trabalho, que também foi colega de curso, preparou-me uma partida nada agradável. Mas o meu chefe sabe com quem lida e não lhe deu nenhum crédito. Essa senhora chegou á empresa na segunda-feira passada a tentar colocar o meu emprego em causa, mas o meu chefe colocou-a no seu devido lugar e disse-lhe: A Dr.ª Tânia fica se quiser sair saia.
Ela dizia que era minha amiga, imagino se fosse inimiga....

domingo, 8 de março de 2009

quarta-feira, 4 de março de 2009

Hoje foi um dia complicado para mim. Até chorei. Estive com a minha colega de trabalho, que foi minha colega na faculdade, a falar sobre uma colega nossa que já faleceu. Recordamos os tempos que passamos juntas, as horas de estudo, as brincadeiras, etc... Mas ela, infelizmente já não está junto de nós. Sónia, onde quer que estejas, eu nunca te vou esquecer, MINHA AMIGA...

sábado, 28 de fevereiro de 2009